24 de fev. de 2010

Joanna Newsom — Does Not Suffice

i will pack all my pretty dresses
i will box up my high-heeled shoes
a sparkling ring for every finger
i'll put away and hide from view

coats of bouclé, jacquard and cashmere
cartouche and tweed, all silver-shot
and everything that could remind you
of how easy i was not

i'll tuck away my gilded buttons
i'll bind my silks in shapeless bales
wrap it all up in reams of tissue
and then i'll kiss you, sweet, farewell

you saw me rise to our occasion
and so deny the evidence
'caused me to burn and twist
and grimace against you
,
like something caught on a barbed wire fence

now, you can see me fall back here redoubled,
full bewildered and amazed
i have gotten into some terrible trouble
beneath your blank and rinsing gaze

it does not suffice,
for you to say I am a sweet girl

or to say you hate to see me sad because of you
it does not suffice,
to merely lie beside each other

as those who love each other do

i picture you rising up in the morning
stretching out on your boundless bed
beating a clear path to the shower
scouring yourself red

the tap of hangers swaying in the closet
unburdened hooks and empty drawers
and everywhere i tried to love you
is yours again and only yours

26 de out. de 2009

A porra dessa lágrima na tua mão, sua bicha.

O mundo pára agora. Então você me diz que não quer mais que estejamos juntos. Me deixa respirar fundo um pouquinho, querido. Se precisar de mim, eu e Felipe vamos dar uma volta por aí com O Rei dos Sonhos. Ehhh, Felipe manda um beijo, por sinal.

Não consigo acreditar que você está pulando fora porque eu e Hitler temos o mesmo gosto pra sorvetes. Eu acho que é aquele garoto...

Acho que são partes de mim que você nunca enxergou. E talvez ele seja partes de mim que você nunca enxergou muito bem.

O mundo é... o que eu sou. Tudo que sou é a escuridão do oceano mais escuro e essa lágrima na sua mão. E o céu está caindo só para mim, caríssimo. Você não sabe o poder que possui com essa lágrima na sua mão.

E talvez eu não esteja acostumado com "talvezes". Talvez me sufocando em quartos noturnos, secos e quentes. Minhas mãos se cortam toda vez que eu te toco. Talvez seja hora de acenar um tchau. Então... diga adeus.

E você é todo cheio de desejos. E cheio de adulações, queridinhos e Philzitos, Philzinhos, Felipes...


Acho que ele é exatamente tudo que você não quis ver em mim. Inferno, ele é tudo que você nunca enxergou em si mesmo.







Livre adaptação de Tear In Your Hand, por Tori Amos.

10 de set. de 2009

Thursday (Or we're all together in and with our loneliness)

Renata foi deixar Felipe e Claudinha no sudoeste.

Claudinha foi buscar a filha e vai dormir, pois trabalha cedo.

Felipe foi dormir na casa do Luiz, e não me acompanhou porque trabalha cedo, mas como se fosse pretexto. Ou sim.

Renata tem aula pela manhã.

Alice teve de pegar ônibus e está economizado para a sexta.

O namorado da Daniela foi pro Canadá ontem, mas ela precisa ser babysitter dos espanhóis e foi para o Museu, por isso vai ficar presa na Área VIP do Cena Contemporânea.

Laura, irmã da Dani, não tem aula pela manhã, mas provavelmente está com o namorado recém oficializado.

Mônica foi ao Parkshopping com o filho. Giovanna está na filmagem do curta-metragem. Maryella está em casa, em taguatinga.

Patrícia foi na Tok&Stok comprar uma estante e depois vai deixar o namorado em casa, mas volta cedo pois mora longe e tem aula pela manhã.

Sérgio e Nicolaus foram para o Calaf, e eu tenho algo contra ao Calaf. Plus não quero beber e dirigir.

O João está solteiro, mas isso é terreno obscuro.

Izadora está estudando e escrevendo a dissertação do mestrado. Juliana, talvez com o namorado, mas ela não atende o telefone a essa hora.

Andrei, bem... Andrei parece que não vai dar certo. Além de ser menor de idade, ele tem de ir pro colégio amanhã.

O MSN deu pane nacional.

Pedro está com o Luã, provavelmente. E mesmo se não estiver, ele não quer me ver (mas um dia quem sabe?). Penso em ligar, uma volta no parque, quem sabe? No entanto, lembro que se eu o fizer nosso karma-dinâmica-joguinho-de-xadrez-socio-emocional vai desandar (afinal você tem de ser vacant and oblivious and avoidant and cynical and...). Simplesmente é desprazeroso, muito desprazeroso esse guilt tripping, além de ser um hábito burro e desnecessário. Eu quero estar com ele, mas não quero estar com ele.

E André não me ligou.











Ninguém, portanto, pôde ir comigo ao Mittelalter hoje à noite. Estaciono, até contemplo sentar e beber um vinho temperado, afinal: eu não nasci grudado à ninguém mesmo... Mas essa vontade logo passa, volto ao meu carro. De repente, em uma música da Kate Nash (que segundo o Last.fm, eu ouvi 34 vezes em um dia) transforma empolgaçao naquela conhecida melancolia agridoce. Volto pra casa pensando, posso aproveitar o engov previamente ingerido e curtir uma noite de álcool e criatividade textual na solitude de casa.

Estaciono no meu brasiliense prédio H na minha brasiliense superquadra norte.


Quinta-feira.


It's thursday night in this town and these, well these are my friends, when I am alone. Não se engane, no caminho de casa, eu senti que estava muito feliz (a melancolia é agridoce, lembra? Há uma parte doce, há.). Hoje não, mas somos permanentes, caríssimo, somos seus amigos, meu amigo.

O que me conforta é que não estou sozinho entre os solitários. Todos meus amores, meus fraternos, até os comprometidos, estamos todos sozinhos nesse jogo. Exergue o indivíduo.

I'm not alone among the loners. We are all together in our loneliness, and is not killing us (except Britney Spears, maybe).

Especialmente à mim, cujo narcisismo é incomensurável, porém incólume.






É quinta-feira em Brasília.
Good night, folks, 'till tomorrow, although most of us won't be sleeping until is dawn.

11 de mai. de 2009

Ph -> P.H.

Era exatamente isso o que eu queria, talvez precisasse alguns meses atrás. Meus amigos nunca vão entender, nem minha família. Ninguém vai entender, pois nem eu, nem ele compreendemos. O que fomos e o que somos agora. Talvez, o antes e o depois sempre fora o mesmo, logo, aquele tempo de separação nunca existiu, fora do fisicamente. E mesmo assim, não posso afirmar com certeza, talvez seja esse um tempo transitório. Talvez ainda seja um tempo de adaptação.

Não nego que espero que seja um tempo de preparação, para o momento que eu e ele estivemos em sintonia.

E não nessa dissincronia sintonizada, que eu tanto amo.




Segunda-feira, os profundos caminhos da nossa intimidade. Aquela sem tensões. Naturalidade. Natural. Ele deitado em minha cama, com meu notebook no colo, traduzindo um texto de um livro — que eu particulamente não aprovo, mas talvez por preconceito, pois admito que não me dei ao trabalho de ler, nem vou. É noite fria e que me parece mais cálida pelo meu recém banho, frescor. My kimono barely covering my chest.

Eu deito sobre ele, leio meu livro empacado há meses. Às vezes ele me pede uma sugestão vocabular. É sempre um momento de auto-indulgência, pois ele sempre sorri em resposta ao fato de eu sempre ter a palavra na ponta da língua. These are the times our brains have sex. Lembro dos dias num passado, quando as coisas eram mais simples, estávamos numa fase menos complicada. Melhor, estávamos confortáveis com nossa complexidade, ao contrário dos dias mais escuros entre eu e ele. Our lovemaking is completely philosophical.

Quando ele me pede para opinar sobre um trecho, eu me debruço sobre ele, para melhor ver a tela do laptop. Aproveito para roubar um beijo fugidío e fugaz e aproveito para sentir todas as notas do cheiro dele, da camisa dele. Cheiro do amaciante que a mamãe dele escolhe, ele sempre foi muito ligado à questões familiares, apesar de ser estrangeiro na própria familia. Será que somos irmãos? Será nossa relação incestuosa. Ou ele é só o cara que eu chupo?

A idéia de família não é cementada na idéia de sexo também?

Então eu volto para meu livro, para aquela paz temporária. Encosto na parede e meus dedos passeiam pelo solado de seus pés, pelo peito e pela aquela textura epitelial que só ele tem. E a textura de uma pele que nunca encontrei em nenhum homem e por isso rejeitei todos. É o cenário perfeito, Portishead toca no rádio, logo depois de um cd do Seal e de piadinhas intímas. É a expressão serena de nossa intimidade.

Então meus dedos enlaceiam os dedos do pé dele. O que mais me toca, é como ele responde, como ele cede e meigamente responde aos meus carinhos. É o momento que eu mais quero. É o momento que eu amo. Was the time I was longing.


The key of my longing: reciprocity.


Tudo isso, no entanto, mascara meu medo. É a sabedoria que eu tenho de que: ele não é para mim, nem eu sou para ele. Our love could never be. And it will never be. Talvez nada além disso. A liberdade do nosso amor só será efetivada sob à sombra de outros amores.
Ninguém fará parte desse cenário. É só meu e dele. Mentira, é só meu. Sentir é algo completamente solitário. Ninguém invadirá esse espaço, ninguém compreenderá que sentimentos são esses; amigos, famílias, inimigos. Friend or foe, no one will. Inclusive nós. Sempre viverémos essa falha comunicativa, essa barreira sentimental, que alimenta minha inveja de ser esse homem por um dia; e que ele faça o mesmo. Talvez ele sentirá um pouco mais de pena de mim. Baixo, não? Honesto, no entanto.



Não quero ele.

All I want is some other thing to crave, an object to crave. Tudo que eu quero é outra experiência, outro processo de amadurecimento.

Tudo que eu quero é outra pessoa e não ser de ninguém. Eu quero uma coletânea de paixões, distopias e aventuras fictícias. Não quero outra densidade emocional além do instinto. A lover that I don't have to love.






Mas não hoje à noite.
Tonight is nothing but perfect this way and with him.

16 de abr. de 2009

E por falar em abuso: Felipe, você é o próximo.
Eu não sei se você é realmente burro, ou se você se faz de idiota, ou se você simplesmente não me ouve, ou se prefere me ignorar.

De qualquer fora, há mais de um mês que eu estou te falando a mesma coisa sempre que a gente se encontra e aparentemente até hoje você não assimilou uma informação simples: eu vou viajar dia primeiro de maio.

Estou há dois meses te convidando, te passo prazo, preço e programação. E até hoje você não entendeu?

Você sabe contar os meses? Sabe quantos dias tem um mês? Você tem um calendário no seu celular? Por acaso seu QI é -150?

Quantas vezes eu preciso repetir a mesma ladainha até que você entenda? Ou, pelo menos, DECORE! Não envolve nenhum esforço intelectualmente desafiador nesse processo.

Ninguém pode ser tão burro! Portanto, ou você realmente é tão tão tão egocêntrico, que não percebe uma coisa simples que, repetidas vezes, acontece ao seu redor, ou você de fato escuta o que eu te digo e simplesmente prefere fingir que não ouviu.

É... se for o último caso, enfrenta como homem e fala logo na cara!

Não, Felipe, eu não quero ir.
IT DOESN'T FUCKING HURT!!!!

Não inventa desculpa, não fala que é dinheiro, não fala que tem um trabalho pra fazer (assunto que nesses dois meses nunca veio à tona, mas de repente... bum... estou procrastinando um trabalho...). Oi? Eu não sou idiota.


Sem noção. Sem noção.



Cai na real, Pedro. Cai na real.
Acorda pro mundo.
Não se faça de criança, não se faça de ingênuo.
Cansei de tolerar suas brincadeiras, cansei desse seu abuso.

23 de mar. de 2009

I guess you spoke without speaking at all

19 de mar. de 2009

It's not fun to be so blind.

Eu não sei o que devo fazer? Não sei qual é o próximo ato, o próximo movimento.



Ok, eu consigo aceitar, apesar do meu medo, as forças que realmente são maiores do que eu: os anos que se passam, os erros que cometi, as mortes das pessoas que amo, a minha morte, meu envelhecimento, minha juventude e meu corpo magro de antes.



E ok, posso até emagrecer 12 quilos, mesmo alguns dizendo que eu estou melhor assim. Ou posso cortar o cabelo mil vezes, mesmo alguns dizendo que é melhor daquele outro jeito.




Mas e as coisas que eu de fato tenho controle?





Eu não sei como agir, eu não sei o que dizer. Eu não sei o que posso fazer para dar uma dentro, para não fuder de tudo de uma vez.



Eu não sei o que é mais saudável.


Não sei qual é a decisão correta.






...







I'm so blind. I'm so angry at God. I talk to God, but the fucking sky is fucking empty.




This sky is empty.









Só quero ter algumas respostas.





[Ouvindo Slo Fuzz, por Sol Seppy]


[Querendo ouvir e sentir Enter One, por Sol Seppy]

17 de mar. de 2009

I'm so angry at God

For having made me such a cliche.

Sol Seppy - Slo Fuzz

To be so blind...

I wish I could say the same of myself,
That I'm in perfect harmony.
That I do not use the sword of my tongue
To lash out at the enemy.
That I do not fear the light.
That I do not stray from Love as my guide.
That I'm at peace inside.
And all the pieces are fine - they dance and sing in unity.

I wish I could fly through the sky and the moon above me.
I wish I could talk to the Gods and the birds above me.
It's not fun to be so blind.
To be so blind.

I wish I could stay in the present day
Not lapsing into vicious sleep.
'Cause it gives my bones a brand shiny new home,
One that does not confine me.
And I do not fear the Light.
And I do not stray from Love as my guide.
And I'm at peace inside.
And all the pieces are fine. They dance and sing in unity.


Slo fuzz in the morning,
Where I can tempt you to be my air...
But it's not enough to be lovely
When I feel other things I can not share.
That I can't.




Escute a música aqui: http://www.deezer.com/track/2726441

12 de mar. de 2009

Tori Amos - Sleeps With Butterflies

Are you having regrets about last night?
I'm not, but I like rivers that rush in, so I dove in.

Is there trouble ahead for you, the acrobat?
I won't push you.
Unless you have a net.

You say the word, you know I will find you.
Or, if you need some time, I don't mind.
I won't hold on to the tail of your kite.

I'm not like the boys that you've know, but I believe I'm worth coming home to.

Was this a mistake?

Respostas

Pouco a pouco, as respostas estão vindo. Começamos esse jogo com diversas dúvidas na cabeça. Eu quis perguntar, eu quis ser direto, eu quis discutir, eu quis dar ultimatos, mas por medo de perder certas chances não fiz. Preferi não saber e aproveitar à perguntar (não garantindo saber) e pagar de louco.

Então não perguntei.


Foi a atitude correta, pois elas estão vindo agora. Uma a uma.

Especulei em minha cabeça e (Sim! Minha maldita inteligência!) estou recebendo as confirmações das minhas suspeitas. Sim, eu estava correto, era mesmo o que eu desconfiava.


Meu primeiro aprendizado: não se entregue à Ansiedade; o segundo: não tome medidas drásticas.


Mesmo assim, não sei como agir, não sei o que fazer ou o que dizer. Talvez não haja mesmo uma atitude errada nem uma atitude correta, há apenas ações. Portanto, não definir meu plano de metas, meu plano de ação, meu plano de defesa ou ataque.


Espero estar mudando. Eu espero finalmente ter tomado as atitudes que vão me levar ao meu "sonho". Maybe I was really on my way there, while I was complaining and whining.

10 de mar. de 2009

Royksöpp - Triumphant

Bem, não exatamente a imagem que me vem a cabeça, afinal a música por si só fala tudo; mas, humm, bonito. Mentira, ficou exatamente como quis dizer no texto, afinal, escrevi pensando nela e na Storm, de Vanessa-Mae, baseado no concerto das 4 estações, de Vivaldi.

O despertar de nações, estados pagões. Carne, flesh and nurture. And something a little bit more spiritual.

Me And You And Everyone We Know

We have an amazing, exciting life ahead of us, you fucker!

But it won't start until you give me a call.




Use or answer that phone of yours!

Trilha

Cara, eu posso fazer uma lista de músicas perfectly suitable a esses sentimentos, mas ela não iria acabar nunca.


Ainda bem.

Triumphant

É isto o que eu quero: Triúnfo.

Retornando à casa, pela segunda semana consecutiva de encontros madrugais, e ouvindo Vanessa-Mae e seu violino nos arranjos triunfais e progressivos, eu sinto: é isso!

You fly me up. So close to Heaven.

Excitação, glória, despertar, emoção, paixão, opulência. Como um romano que retorna da guerra para sua terra, além dos territórios agora desbravados, conquistados e sua coroa de louros na cabeça e sua toga tangida em ouro. Gold dust in my hands.





Minha vida está o oposto disso.




E não me entenda mal, não estou reclamando. Eu gosto de estabilidade, eu lutei dois anos por estabilidade. Mas os adjetivos estão mais para: morno, estúpido, enfadonho, baunilha, previsível, típico, cínico. A culpa vem desses hábitos que mantenho.


I’m not easily impressed. Not really surprised at all.










Eu desconfio, porém, que o buraco é mais embaixo. A julgar pelos recentes acontecimentos, acho que meu medo é realmente descobrir que não me dói nenhum pouco mesmo. Ficou mais fácil de apertar o delete, de apertar o botão de reset.


É... não me agrada mesmo, reiniciar... Tá bem ali o botão.






Fiquei repetindo a mesma frase hoje à noite e a ficha não caiu. Estou esperando o inevitável: cedo ou tarde aparece alguém mais interessante do que eu, que oferecerá o que não posso supostamente oferecer.


Ou seja, é o momento que: estarei numa situação porque fui obrigado a estar nela, e não porque decidi estar nela.



Então outras pessoas fazem o esforço que não estou afim de fazer. E justamente, algumas coisas não valem mais o meu esforço, não valem minha paciência por mais que eu tenha lutado por tudo isso desde 2002. (Sou um filhinho de papai e um filho da puta mesmo, não?) Afinal, quero, quero sim, mas cara, o desgaste não compensa. Uma questão de economia, um trade-off.


E meu medo é me surpreender por me sentir muito bem em largar tudo, abandonar tudo que amo. E não haver nenhum remorso por trás. Acho que imaginei haver um valor que eu mesmo não dei esse valor, não há lastro. I'm afraid that I pretty much don’t care for the things I said and thought I care. Só uma questão de minha imaginação.




Enquanto isso, eu vou dirigir meu carro, escutando minhas triumphant songs. Afinal é o que eu gosto, que me cura o tédio. O que seria de mim sem minhas músicas? Vou me entrgar ao meu violino lacrimoso, meu violoncelo melancólico, meu piano torpe, meus vocais passionais.

Meus gritos épicos e egoístas.












E em casa... nada que uma punheta não resolva. Siga esse conselho, querido.

6 de mar. de 2009

Conflito de interesses.

Você descreve, mas eu sou o único que percebe que você me descreve.


E não me quer.





"What it means to be made of you but no enough for you"
Tori Amos - Bliss.

28 de fev. de 2009

He hesitated.

Death by (self) drowning

Prontamente, eu me deito no assento da sala de cinema. E prostrado, o gosto de sangue me sobe a boca e o sangue sobe a boca. Eu estou afogando. Um afogamento ao seco, numa sala de cinema, com mil testemunhas que não testemunham.

I’m drifting.
I’m
anchored.

I’m drowning in my own blood, drowning in myself.
From the inside out.


Eu quero me livrar deste corpo, pois eu não sou esse corpo. Quero suspender e não submergir. Ascender e não afogar. The flesh will rot and I’m not flesh.



Red lips, red teeth, red tongue, red throat, red lungs and a purple heart. A badly oxygenated purple heart.